A globalização é um fenômeno com caráter revolucionário, uma vez que seus efeitos são contínuos e irreversíveis. Com o avanço da tecnologia de informação as distâncias entre pessoas de culturas diferentes diminuíram consideravelmente, favorecendo o intercâmbio cultural, o que conseqüentemente têm provocado um questionamento a determinados padrões, antes inquestionável por suas tradições locais.
Vê-se que a Internet possibilitou indivíduos de todo mundo se conectarem, tendo assim acesso a informações dos diversos modos de vida, que não deveriam ser pensados em termos hierárquicos, mas no caráter da diferença. Este conhecimento permite, na melhor das hipóteses, o questionamento democrático a determinados padrões, que nem sempre são benéficos a todos de um mesmo grupo social. Como por exemplo, o valor atribuído às mulheres em relação aos homens em países do oriente médio e a China. O acesso a determinadas informações têm permitido no mínimo a desnaturalização de um modo de vida, que pode ser melhor compreendido do ponto de vista cultural.
Ao lado da Internet, o cinema, a música, a televisão também tem exercido importante papel na difusão de informações que favorecem tais questionamentos. Assim, através destes veículos culturais preconceitos de toda ordem têm sido discutidos em todo mundo e o efeito disto pode ser verificado não apenas por acadêmicos ou especialistas, mas por todos, que de uma forma ou de outras são alvos deste tipo de atitude negativa, fundamentada, em parte pela cultura, que necessita ser restaurada ao tempo em que seus alicerces não se estruturam num bem estar de todos.
Assim é possível verificar os aspectos positivos da Globalização se consideramos os benefícios que a tecnologia pode trazer para uma estruturação de uma cultura mais democrática.
Por Marcelo Bhárreti
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