11 de dezembro de 2009

QUERENDO ENTENDER A AFETIVIDADE ?


Somos afetivos por natureza!
A necessidade de afeto é intrínseco na espécie humana e se verifica ainda muito cedo, na relação uterina mãe-filho. Esta relação afetiva, naturalmente, tende a se estabelecer pós-parto.
Em alguns mamíferos perdura o tempo necessário para independência do filhote.

Nos seres humanos esta ligação perdura toda a vida, sendo estendida para outros seres e / ou coisas.

Assim, primariamente nos afetuamos por sobrevivência depois esta necessidade se complexifica transcedendo para uma necessidade psico-emocional-espiritual.

O afeto implica uma relação de troca subjetiva.
Não dá para dizer extamente o porque gostamos ou deixamos de gostar de algo ou alguém, mas sabemos que esta é uma relação de busca pela satisfação da representação-simbólica. A insatisfação gera o desafeto, percepção do desagrado.

A necessidade de afeto também se associa a outras necessidades, como a necessidade primária de segurança, que atende a sobrevivência.
Logo, uma relação de afeto genuína desperta a sensação de seguraça.

Devido esta mesma necessidade de segurança utilizamos, para tal, mecanismos de controle. Tentamos frustradamente objetivar os afetos racionalizando-os.

Dar para traduzir fielmente a afetividade em palavras?

Conseguimos limitadamente verbalizar o que sentimos, mas boa parte disto permanece apenas na linguagem do coração, do simbolismo intrduzível em verbo, mas manifestável e perceptível pela emoção, com reflexo psicosomático.

Tentando entender a afetividade?

Permita-se sentí-la!

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