Você lembra a primeira vez que tentou andar de bicicleta?
Você provavelmente tomou umas boas quedas até aprender a se equilibrar em duas rodas e sair por ai sentindo a sensação maravilhosa do vento batendo no rosto ao descer uma ladeira em que não se precisa pedalar...Que maravilha!
E o primeiro beijo?
Nossa! Este a gente nunca esquece. Mas, deveria porque é uma "tragédia" principalmente quando é o primeiro beijo da outra pessoa também. Não há uma harmonia, mas um choque de dentes. E nem adianta todas aquelas teorias e tentativas na maçã ou equivalentes. Na hora "H" não dá muito certo. Mas ,tudo bem, valeu assim mesmo e a gente nunca esquece.
Como não esquece também, o que vem na sequência, a primeira transa. Hum...essa a gente não esquece mesmo, tão atrapalhada quanto o primeiro beijo.
A primeira vez de bicicleta, o primeiro beijo, a primeira transa, a primeira vez de...
E a segunda vez, e a terceira?
Com o tempo, tudo que parecia tão difícil na primeira vez torna-se cada vez mais fácil, tão fácil, que a gente nem dá conta mais de explicar o processo. Torna-se a fazer parte de nosso comportamento de uma maneira, que até parece que já nascemos sabendo.
O que houve, o que há?
A gente aprende, com técnica, sem técnica, de forma sistemática ou não...a gente aprende...
A gente aprende caindo da bicicleta, batendo os dentes e desencontrando as línguas, errando o "buraco da fechadura" (risos), mas a gente aprende.
A gente aprende errando, pelas consequências de nossos erros...
Até parado a gente aprende, quando percebemos que toda ação gera uma reação, e estando num mundo dinâmica, se a gente fica parado, corre-se o risco de sermos levados para onde não desejamos. Mas, a gente aprende.
A gente aprende por saturação. Quantas vezes damos "murro em ponta de faca" até doer o suficiente e nos saturarmos de certos padrões de comportamentos?
Ah! Mas, a gente aprende, também, quando se acerta. é claro.
De fato, precisamos errar muito, outrora ficarmos na inatividade, por vezes dando "murro em ponta de faca" até nos saturarmos. De repente... a gente aprende!
As vezes só faltava um pouquinho, por isso que parece tão fácil para uns, quando tão complicado para outros. Até percebermos que existe um PROCESSO, que demanda VIVÊNCIA.
VIVER é um EXERCÍCIO, que inclui se dá.
Dá a cara pra bater. Bater, apanhar...
É inevitável o choro, o riso, o gozo...
E ai no tempo necessário para cada aspecto a gente aprende.
Por Marcelo Bhárreti.
Amigo, muito inspirada essa mensagem sobre viver!! Precisamos estar sempre nos exercitando e vivendo. Ótima exortação para sairmos das nossas inércias em vários aspectos da vida e também de não temermos continuar aprendendo. Tanta coisa não é a aprender, a ouvir, a dizer, a fazer, tanta coisa nova, tanta coisa antiga, tanta cois antiga combinada com nova...quantas maravilhas podemos perceber se nos abrirmos a aprender sempre!!
ResponderExcluirEnorme abraço e obrigado.
Confiando-nos a Jesus e Maria!