18 de maio de 2010

MATERNIDADE HIPÓCRITA



"VASO BRANCO POR FORA CHEIO DE PODRIDÃO POR DENTRO". Essas palavras caem bem no caso da Procuradora carioca que espancava a filha adotiva. O caso deixou os brasileiros extremamente indignados vamos rever a história:



O episódio mostra que doenças devastadoras da moral, do senso ético, da empatia são as mais graves e que estão silenciosamente devastando vidas todos os dias. Estas doenças da alma que estimulam as pessoas a encararem a postura criminosa que têm diante da vida com a maior naturalidade. Enfim...a monstruosidade desta senhora de 66anos não possui adjetivos adequados para enquadrá-la.
Agora, deste episódio ficam algumas perguntas:

Será que o preconceito congela atitudes? O que dizer da postura das pessoas que presenciaram uma menina de 2 anos sendo violentamente agredida e disseram que não podiam dizer nada? estavam sob ameaça de revólver? ou eram também espancadas ao mesmo tempo? ou não...apenas não se achavam moralmente em condição inferior para ir de encontro a monstruosidade alheia?




Porque não mostrar a cara? porque se intimidar diante das brutalidades? não estamos embrutescendo nosso coração?
Será que a monstra é só a candidata a mãe? ou nosso espírito passivo e de compactuar com o status quo é tão vilã quanto a "monstra"?





2 comentários:

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  2. Concordo com a percepção de que a agressora da criança seja uma doente da alma. Além disso, acredito que agressões a criança seja também reflexo dos maus tratos a nossa "criança interior" mal amada, mau elaborada e rejeitada. É de nos causar indignação, entretanto nos alertemos para como tratamos nossa "criança interior" a qualidade desta tratamento projeta-se no tratamento às crianças além das fronteiras de nosso psiquismo.

    Marcelo Bhárreti

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