12 de outubro de 2009

DO AMOR HOLLIWODEANO A OUTRAS FORMAS DE AMOR





*video extraído da seguinte usuária do youtube:http://www.youtube.com/user/Jacobzi

Olha...como os filmes de Hollywood nos "ensinam" o que é ser românticó? Existe espaço para amar alguém do mesmo sexo? existe na filosofia de "amor" dos filmes, que reflete um certo "concenso" do imaginário ocidental do casamento perfeito espaço para duas pessoa inteiras partilharem existências e experiências? Ou pelo modelos temos de necessariamente estarmos com o espírito dividido...perdidos em uma procura, em uma busca de alguém que nos complemente?

Querido amigo internauta, achar a "tampa da panela", a "outra metade" da laranja, a alma gêmea é motivo de consumir uma existência inteira nesta busca. Desta maneira muitos de nós passam boa parte da vida procurando em outro indivíduo, algo que falta em si. Esta idéia de que o outro ser humano, que deve ser nosso parceiro(a) afetiva e sexual detém "propriedades e características" que nos completarão é algo bastante alimentado no imaginário social. Os casais que aparecem na maior parte dos filmes de Hollywood (alguns clássicos do cinema inclusive) e que são bastante repercurtidos e serviram (e servem) como modelo de relação para a sociedade e de modelo a ser seguido por todas as pessoas independente da faixa etária demonstram na maior parte das vezes que o casal perfeito é composto por uma mulher excessivamente frágil, sensível, desprotegida, que precisa de um homem excessivamente forte, objetivo, pragmático, corajoso. Assim o casal ideal é apresentado um como sendo o oposto do outro de forma que as características que faltam no homem sobram na mulher e vice-versa. Este típico casal é fruto das mudanças sociais da modernidade.
Mas e aí?
Clique abaixo e continue a leitura


Na vida prática existe o(a) parceiro(a) ideal?
Vale a pena pasar a vida procurando no outro de "algo" que nos completará e nos encherá de vida e felicidade?
É sadia esta idéia de jogar a responsabilidade em outra pessoa pela nossa felicidade?
Este modelo não tira da mulher a responsabilidade de desenvolver características como: força, coragem, objetividade (atreladas ao masculino); ao mesmo tempo que retira do homem a responsabilidade de ser sensível, afetuoso, carinhoso e subjetivo?
Essa vontade de encontrar o príncipe ou a princesa o que é na verdade?
Seria a vontade de nos encontrar? Temos de nos completar no outro ou em nós?
Devemos dividir nossa vida com alguém ou somar? devemos ter dependência e perder a autonomia individual ou ter uma interdependência, mantida nossa autonomia? como são esses limites? como na prática os modelos de relação impostos pela sociedade nos afetam?
Acho que o vídeo abaixo, baseado em poesia de Fernando Pessoa nos dá pistas para começarmos a refletir sobre estas questões com lucidez!



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