6 de abril de 2010

PARIR!!! MAIS GENTE SE INTEGRANDO!!




Amigo internauta e amigo blogueiro fiel!!

Hoje vou apresentar pra vocês uma pessoa que vai estar cooperando conosco. Enfim, ao menos é o nosso desejo que ela semanalmente nos dê uma contribuição. Nós da equipe do Diversidade Integrada temos exortado alguns amigos e colegas a cooperar com este espaço e até mesmo tê-lo como canal próprio para produção livre de idéias, poesias, contos, artigos, opiniões e etc....
Vale lembrar que sempre tivemos um espaço dedicado a participação do leitor. Aqui já tivemos a produção de Kelle Gardênia, já tivemos o depoimento em vídeo do Nelson, a postagem de um artigo do Yvisson de Maceió. É sempre bom e importante este caráter de interatividade e este exercício de troca de informações e impressões.

Estamos inaugurando um espaço semanal para que alguns possam dar sua contribuição de maneira mais sistemática. Incorporando-se a dinâmica do blog para quem sabe fazermos a transição para um site!!! Para tanto estamos introduzindo conteúdos postados semanalmente por pessoas específicas. A convidada a ser colunista e que estará nos apresentando uma de suas produções é a LULI. Em termos de cooperação semanal salientamos que já tivemos a cooperação. E queremos tê-la ainda mais do JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR. Que iremos em breve também postar mais contribuições dele. JÚNIOR MANDA PARA A GENTE PRODUÇÕES SUAS!! A vida nas ruas e uma série de poemas de autoria dele estão aqui no blog.
Outras surpresas agradáveis virão!! Você também é convidado a se inspirar nestes duas participações.
Clique abaixo e leia a estória e conheça LULI







Luli Santana, 32 anos, eterna estudante de Ciências Sociais da UFS, fez parte do movimento negro e de mulheres em Sergipe desde os anos 90.Vivência essa que me fez enriquecer enquanto ser social fazendo-me compreender que as mazelas e injustiças sociais deste mundo são de co-responsabilidade minha e a elas devo combater.



A BARATA SAFADA


Perdi meu sono. Lá se vai meu ânimo matutino.Tudo por causa da danada da barata que se atreveu a pousar na minha face justamente quando eu meio dormindo meio acordada contemplava a lua da sacada da janela do meu quarto. É muita ousadia e muito despeito para um inseto cascam grossa como costuma ser uma barata.Mais essa ousadia não ficou sem uma retaliação a altura desse ser peçonhento.Passado o asco inicial de, por impulso ter pego a peçonha com a mão,ask, jogo a mesma com toda a força no chão do meu quarto esperando que com isso a barata fosse eliminada da forma mais nojenta possível: taquei a bicha no chão concentrando todo o meu nojo e indignação naquela que acabara de perturbar o meu último instante do dia. Queria que ela estourasse expondo para fora aquelas vísceras pretas e úmidas que compõem o interior da barata, para isso centrei toda a força na pontas dos dedos, senti até mesmo o movimento daquelas perninhas cabeludas fedorentas que buscavam a fuga movimentando-se me com aridez.
Fiquei ainda mais estupefacta quando percebi as vísceras espalhadas pela parede e um montinho próximo ao casco da danada que aquela altura só possuía uma asa e suas pernas não compunham mais seu fétido corpo.Achei que era o bastante, sentei-me ao pé da cama para descansar daquela batalha que fora travada com um inimigo que nem mesmo me dera a chance de te-lhe compaixão obrigando-me a travar um combate que não fora marcado previamente.Porque quase sempre costumo antecipar-me a meus inimigos. Toda vez que uma barata se aproxima, mantenho um olho nela e o outro olho busca o calçado ideal: a sandália de borracha. Sapatos costumam não ser bons de pegada e as sandálias de dedo como costumam ser conhecidas, parecem lisas demais dando a sensação de que a barata vai ser acariciada, alisada e não estraçalhadas como viria ao caso, afinal estamos em guerra e sempre existirá um vencedor. Bem já as citadas sandálias de borracha são perfeitas porque tem o peso certo, amoldam-se ao corpo da barata como se fossem envolvê-las por alguns segundos até que esprach lá se vai a dona baratinha toda esbagaçadinha.


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